O governo de Donald Trump voltou a se manifestar sobre o polêmico julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal, gerando repercussões significativas. Em uma coletiva realizada nesta terça-feira (9), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, deixou claro que os Estados Unidos não hesitarão em utilizar até mesmo o “poder militar” para proteger a liberdade de expressão global. Essa declaração foi uma referência direta ao processo conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, que tem atraído a atenção do mundo todo.
Ao ser questionada sobre a possibilidade de sanções ao Brasil, Leavitt optou por não antecipar medidas, mas enfatizou que a prioridade da administração Trump é assegurar que a perseguição política não comprometa os direitos fundamentais dos cidadãos. Essa fala ocorre em um momento crítico, pois Moraes votou pela condenação de Bolsonaro e de outros sete réus, rotulando o ex-presidente como o líder de uma organização criminosa envolvida em tentativas de golpe de Estado.
Com esse discurso, os Estados Unidos elevam a pressão diplomática sobre o Brasil, intensificando a tensão nas relações bilaterais em meio ao julgamento mais aguardado do STF. A situação continua a se desenrolar, e os desdobramentos poderão impactar não apenas a política interna brasileira, mas também a dinâmica das relações internacionais.