Novas pesquisas estão mudando a forma como enxergamos os ovos na nossa dieta, revelando que seu consumo pode estar diretamente ligado à redução do risco de desenvolver demência de Alzheimer em adultos mais velhos. Um estudo recente publicado no Journal of Nutrition analisou mais de 1.000 participantes ao longo de 6,7 anos e descobriu que aqueles que consumiam mais de um ovo por semana apresentaram um impressionante 47% menos chances de desenvolver a doença em comparação com aqueles que raramente incluíam ovos em suas refeições. Essa revelação abre um novo debate sobre os benefícios dos ovos, especialmente por conta de um nutriente encontrado nas gemas: a colina.
A colina, que tem um papel fundamental na saúde cerebral, é um verdadeiro aliado da memória, aprendizado e função cognitiva. O estudo destacou que cerca de 39% da proteção cerebral observada pode ser atribuída a esse nutriente, que muitos adultos não consomem em quantidade suficiente. Com um único ovo fornecendo 25% das necessidades diárias de colina, fica claro que esse alimento pode ser uma chave para manter a mente afiada ao longo dos anos.
Após anos de preocupações sobre o colesterol presente nos ovos, a ciência atual está reavaliando essa visão. Pesquisas recentes mostram que o colesterol dietético tem um impacto mínimo nos níveis de colesterol sanguíneo para a maioria das pessoas. Com isso, os ovos estão sendo resgatados do papel de vilões nutricionais e ganhando destaque como superalimentos que podem contribuir para a saúde do cérebro.
Essas descobertas indicam que incorporar ovos à dieta pode ser uma das maneiras mais simples e eficazes de promover a saúde cerebral a longo prazo. Ao invés de evitar esse alimento, que tal considerá-lo um aliado na luta contra o Alzheimer? Essa mudança de perspectiva pode ser a chave para um futuro mais saudável e com uma mente mais ativa.
Fonte: @healthtipscomsaude
