O arroz é um dos pilares da alimentação brasileira, mas você sabia que ele pode se transformar em um inimigo silencioso quando armazenado de maneira inadequada? Estudos recentes revelam que grãos deixados em temperatura ambiente por longos períodos podem criar um ambiente propício para bactérias e parasitas, especialmente quando expostos à umidade, insetos ou superfícies contaminadas.
Entre os microrganismos que merecem atenção está o Clostridium perfringens, uma bactéria que se multiplica rapidamente em alimentos cozidos e mal refrigerados. O mais alarmante é que essa bactéria não altera o cheiro nem o sabor do arroz, mas pode desencadear sintomas severos como diarreia intensa, cólicas abdominais, febre e desidratação. É um alerta que não podemos ignorar!
Além das bactérias, o arroz também pode ser um alvo de gorgulhos e outros insetos que depositam ovos nos grãos crus. Os fungos e bolores, por sua vez, produzem micotoxinas — substâncias tóxicas que podem prejudicar o fígado e o intestino. Os sinais de contaminação costumam se manifestar de formas sutis, como inchaço e gases após as refeições, desconforto abdominal e até fezes irregulares.
Para garantir a segurança alimentar, algumas práticas simples podem ser adotadas. Armazene o arroz em um local seco, limpo e bem fechado, e lembre-se de guardar o arroz cozido na geladeira por no máximo 24 horas. Reaqueça apenas uma vez, em temperatura alta, e descarte grãos que apresentem cheiro alterado, escurecimento ou insetos visíveis. Outra dica valiosa é lavar bem os grãos antes de cozinhar, preferindo ferver em bastante água.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 600 milhões de pessoas enfrentam intoxicações alimentares anualmente. Contudo, a boa notícia é que pequenos cuidados no dia a dia podem evitar a maioria desses casos. Esteja atento e proteja sua saúde e a de sua família!
Fonte: @folhadegoias

