Recentes estudos realizados por pesquisadores de saúde têm revelado uma preocupação alarmante: o consumo diário de refrigerantes pode prejudicar o fígado de forma mais rápida do que o álcool. De acordo com a pesquisa, ingerir apenas 250 ml de refrigerante por dia — uma quantidade menor que uma latinha — pode elevar em até 60% o risco de desenvolver doenças hepáticas graves.
O foco central dessa investigação é a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), uma condição em que o fígado acumula gordura, comprometendo sua função e, em casos extremos, podendo evoluir para cirrose ou até mesmo levar à morte. Essa descoberta lança um novo olhar sobre os hábitos alimentares da população, especialmente em um contexto onde o consumo de refrigerantes é amplamente difundido.
Um aspecto que chama atenção é a revelação de que tanto os refrigerantes tradicionais quanto os dietéticos estão ligados a esse aumento de risco, desafiando a crença popular de que as versões sem açúcar seriam mais seguras para o fígado. Essa informação é crucial, pois muitos consumidores acreditam que a substituição de bebidas açucaradas por suas versões dietéticas é uma escolha saudável.
Diante desses dados preocupantes, os especialistas enfatizam a importância da moderação no consumo de refrigerantes e bebidas artificiais. Além disso, eles reforçam a necessidade de uma alimentação equilibrada e saudável, essencial para manter a saúde do fígado e prevenir doenças. A conscientização sobre esses riscos pode ajudar a promover mudanças significativas nos hábitos alimentares da população.
Fonte: @goiasdagente

