A roda-gigante instalada na orla da Pajuçara, em Maceió, rapidamente se tornou o centro de atenção após sua inauguração, mas não apenas pela sua altura ou vista deslumbrante. Um detalhe curioso na numeração das cabines gerou um verdadeiro debate nas redes sociais: por que não existe a cabine 13? A sequência numérica salta do 12 direto para o “12B”, e essa escolha levantou questionamentos que vão além do imaginário popular.
O vereador Leonardo Dias trouxe à tona a discussão, insinuando que a decisão de evitar o número 13 poderia ser uma referência política, dada a posição conservadora da cidade. Contudo, a verdade por trás dessa escolha é mais ligada à superstição do que à política. A ausência do número 13 é uma prática comum em diversos contextos ao redor do mundo, desde aeronaves até hotéis e atrações turísticas, onde o número é frequentemente associado a má sorte em várias culturas.
Essa superstição não é apenas uma peculiaridade brasileira; ela reflete uma preocupação com o conforto e a experiência do público. A ideia é evitar qualquer desconforto ou estranheza que possa surgir entre visitantes mais supersticiosos. Assim, a decisão de pular o número 13 é vista como uma forma de respeito às crenças e percepções de quem utiliza o equipamento.
Até o momento, a empresa responsável pela roda-gigante não se pronunciou oficialmente sobre a questão. Nos bastidores, no entanto, a justificativa continua sendo a mesma: evitar o número 13 por precaução. Essa escolha, embora simples, gera discussões e reflexões sobre como tradições culturais podem influenciar até mesmo as mais modernas atrações turísticas. Afinal, em um mundo onde a superstição ainda tem seu espaço, o que mais pode estar escondido por trás de números e símbolos?
Fonte: @gazetaweb

Imagem: Secom Maceió
