Poucos sabem, mas o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está de olho nas movimentações financeiras dos beneficiários. Se atividades que possam indicar retorno ao trabalho ou a geração de renda extra forem detectadas — como transferências frequentes via PIX ou a emissão de notas fiscais — o órgão pode suspender o benefício de forma imediata e sem qualquer aviso prévio. Essa medida visa coibir fraudes, mas também levanta preocupações entre os segurados.
As regras se aplicam a diferentes categorias de benefícios, incluindo o auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e o BPC/LOAS (Benefício de Prestação Continuada). Já houve relatos de segurados que tiveram seus benefícios bloqueados, mesmo afirmando não exercer nenhuma atividade incompatível com o recebimento do auxílio. Essa situação gera um clima de insegurança e desconfiança entre os beneficiários, que podem se sentir vulneráveis a interpretações errôneas de suas movimentações financeiras.
Para quem está afastado e recebe algum benefício do INSS, é fundamental ter cautela nas movimentações financeiras. Evitar transações que possam ser mal interpretadas é uma estratégia prudente para garantir a continuidade do auxílio. A transparência nas atividades financeiras é essencial, mas a falta de clareza nas regras pode deixar muitos na dúvida sobre o que é permitido ou não.
Se, por acaso, seu benefício for cortado ou bloqueado, a orientação jurídica se torna uma necessidade urgente. Buscar ajuda especializada pode ser a chave para garantir seus direitos e minimizar possíveis prejuízos. Portanto, mantenha-se informado e vigilante, pois a proteção do seu benefício depende também da sua atenção às normas do INSS.

