Sua vida social ainda gira em torno de copos ou já migrou para quilômetros? A corrida se consolidou como o novo ponto de encontro, promovendo saúde, conexão e longevidade. O que antes era uma noite de bebidas e música alta agora se transforma em um ritual matutino, onde a pergunta que ressoa é: “bora correr?”. Em 2025, o mercado global da corrida já movimenta impressionantes R$ 700 bilhões, abrangendo desde tênis e roupas até inscrições e turismo.
Esse crescimento não mostra sinais de desaceleração. Em 2026, a previsão é que o setor atinja a marca de R$ 1 trilhão, colocando a corrida entre os poucos segmentos que crescem a passos largos. O bar, que antes era o local de networking, agora deu lugar ao pelotão da maratona. Investidores e empreendedores se reúnem não mais em mesas de chopp, mas em eventos que se tornaram verdadeiros festivais culturais, como as maratonas de Boston, Berlim e Nova York, que movimentam bilhões em hotéis, voos e restaurantes.
A corrida não é apenas uma atividade física; ela se tornou um símbolo de status e experiência de vida. Se antes a ostentação era feita com garrafas de vinho, agora é o pace no Strava que brilha nas redes sociais. A nova métrica de reputação não é mais quanto você bebe, mas quantos quilômetros você consegue correr. Enquanto o bar pode resultar em ressacas, a corrida gera endorfinas e previne doenças, revelando um futuro econômico voltado para a saúde coletiva.
Nesse cenário, aplicativos como Strava, Nike Run Club e Garmin Connect emergem como verdadeiras redes sociais, onde o “like” se transforma em “kudos”. A corrida se tornou o ponto de fusão entre esporte, tecnologia e pertencimento. Em 2024, espera-se que metade dos inscritos em corridas sejam novos corredores, consolidando a corrida não apenas como um esporte, mas como um movimento que democratiza o status saudável e transforma a forma como nos conectamos.
Fonte: @vaidefrase